Imagem retirada da obra abaixo citada como referência.
Platão, nome que em grego (Πλάτων) quer dizer, largueza.
Platão foi o filósofo político que marcou
a história da humanidade com seu pensamento. Nasceu
em Atenas por volta de (428/427-348/347 a. C.), é um dos filósofos, extraordinariamente,
mais conhecido da Antiguidade Clássica, discípulo de Sócrates e fundador da Academia,
escola em que trabalhou e expressou seus pensamentos a maior parte de sua vida.
Seu nome oficial era Arístocles,
mas foi nomeado Platão após a morte.
Por ele ser extremamente sábio, é a razão que justifica esse nome – Platão -, que
quer dizer largueza. O filósofo ateniense passou a viver e a exercer sua
filosofia a partir dos vintes anos de idade após conhecer Sócrates com 60 anos.
De certo, se interessou a princípio pela filosofia de Heráclito
e de Parmênides e reafirmou a validade dos ensinamentos socráticos, mas em
seguida obteve uma visão maior e, portanto passou a criticar a forma de governo
da cidade ateniense. Assim, consequentemente, logo abriu portas para um saber
no qual o horizonte filosófico-político passou a ser entendido como uma
investigação contínua sobre a forma de viver política e socialmente na pólis, (cidade grega). É verdade, que todas
as suas 36 (trinta e seis) obras em forma de diálogo subdivididas em 9 (nove)
tetralogias expressam sem dúvida uma preocupação progressiva, em fazer com que,
a cidade política (pólis) se tornasse
justa e um local em que cada cidadão pudesse viver sabidamente livre, mas para
isso ele evidenciou uma exceção. Segundo ele, a cidade só chegaria a esse ponto
(justa) se fosse governada por reis filósofos, que por sua vez eram os únicos
justos, e os que conheciam a sabedoria.
Assim,
segue o grande paradigma que realça o saber platônico como primordial, e por
assim ser, o mais importante do ponto de vista político da Grécia Antiga e,
atualmente, de todo o Ocidente.
REFERÊNCIA
CASERTANO, Giovanni. Uma Introdução à República de Platão. 1. ed. São Paulo: Paulus, 2011. 123p.